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 [FP] Mikaela D'Amont

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Mikaela D'Amont
Caçador
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Mikaela D'Amont


Mensagens : 6
Data de inscrição : 06/03/2012
Localização : Nárnia

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MensagemAssunto: [FP] Mikaela D'Amont   [FP] Mikaela D'Amont I_icon_minitimeQua Dez 05, 2012 4:38 pm





Mikaela D'AmontI


idade: Vinte anos.
grupo: Caçadores
cidade natal:New Orleans,Luisiana.
data de nascimento: 25/11/1992.
sexualidade: Hetero.
familia aqui:Sem parentes.
ocupação: Bibliotecária.
photoplayer: Candice Swanepoel.




Encarou as árvores secas com os olhos estreitos e lábios pressionados. Definitivamente não estava no acampamento. Riu sarcasticamente e observou o longo vestido negro. Não estava de cosplay também, o que comprovava ainda mais sua teoria. Um sonho? Provavelmente. Ou talvez estivesse viajando de novo, mas seus pensamentos nunca ganhavam forma daquele jeito, por mais viajada que estivesse. É, definitivamente estava em um sonho. Deu um passo a frente com seu sorriso ganhando um ar divertido enquanto caminhava pela grama queimada. As pequenas casas estavam todos destruídos, sem exceções e em algum canto ali que ela evitou olhar novamente haviam corpos.

Era tudo muito mórbido. Ela sempre gostou da morbidez, mas era estranho ver o acampamento daquela forma. Definitivamente.

Um vento bateu lhe trazendo o cheiro de fumaça e algumas cinzas e ela se restringiu a seguir essa trilha deixada pelo aroma. Não se apressava e seu ritmo era calmo demais para alguém que via todas aquelas atrocidades em silêncio. "Esse é seu interior" Disse uma voz grossa e masculina em sua cabeça. Parou e olhou em volta e não viu ninguém. Suspeito. Ignorou e voltou a sua caminhada, sendo novamente interrompida pela mesma voz.

"Inconfiável. Fria. Macabra. Má. Falsa." Reconhecia aqueles adjetivos e eles se lançaram sobre ela como uma flecha lhe acertando tão fortemente que ela se manteve paralisada, olhando para o céu cinzento daquela estranha manhã. O ar estava pesado e possuía um cheiro de podridão. Não, aquele não podia ser seu interior. Ela é fria e não costuma confiar nas pessoas, além de se esconder atrás de algo encantado. Mas ela não era podre daquela forma. Era a visão dos outros sobre ela? Não, era seu sonho. Nada além de um sonho, não se deixe abater, era o que ela dizia para si mesma.

Mas ela reconhecia sim aqueles adjetivos. Eram os direcionados para si quando mais nova. "Sádica. Sem coração. Anti-social." Ela não conseguiu evitar se encolher um pouco. Um vento frio passou por ela, lhe arrepiando e a fazendo se sentir mal. Como se aquele vento trouxesse algo além daquela friagem... Algo mais. Algo além."Pobre sombra envolta em escuridão." Agora era a voz de uma garotinha, mas era uma voz sem emoção, talvez uma voz acostumada a ver tantas mortes que Mikaela não conseguiria contar.

"Tuas ações trazem dor e sofrimento à humanidade." Ela estava reconhecendo a voz e as citações. Ergueu a cabeça e olhou novamente em volta, não se deixando abater. Não passavam de memórias. Confusas, emboladas e colocadas em um local estranho, mas memórias. Os adjetivos dados pelos seus colegas... Sim, apenas um sonho. "Tua alma vazia afoga-se nos teus pecados" Um sonho muito real. Viu um olho gigante surgir no céu e as memórias finalmente tomaram forma. "De que forma desejas ver a morte?"

Talvez ela mesma tivesse esquecido que havia sofrido. Ou talvez tivesse apenas escolhido esquecer ou substituir toda aquela dor por algo mais feliz. Era isso que fazia todos os dias, não? Ser forte. Viu com uma vagarosidade torturante a sua época de escola se passar a sua frente, com seus colegas a olhando de forma estranha enquanto se via, tão pequena e frágil em um canto com suas roupas negras e seu livro sobre criaturas as quais os humanos 'normais' sequer acreditavam. Não que ela colaborasse para ser querida já que nesta época sempre optou por se isolar o máximo possível de tudo e todos. Ela queria que alguém tentasse a aproximação, tentasse o primeiro passo. Alguém que talvez gostasse dela, quem sabe. O simples fato de ser diferente, de não usar as roupas usuais ou de ler os livros incomuns fizeram com que ela fosse denominada de coisas que ela não é e nunca foi e provavelmente nunca será, como inconfiável.

Mãos saíram do chão, almas atormentadas se retorcendo nas sombras a agarrou e começaram a a puxar para baixo, pelos lados e até seus cabelos, lhe causando uma dor muito grande além de ferimentos de arranhões e a sua roupa agora estava em farrapos.

Então, o cenário mudou. Era um momento feliz entre sua mãe, ela e sua irmã. Eram novas ainda, antes de entrar para o acampamento. Era uma boa memória, sem dúvidas. Então, porque ela estava ali? Como se lesse seu pensamento - se achou tola por usar esta expressão, é óbvio que leu seu pensamento considerando que é tudo parte de um sonho, saíra de sua cabeça, afinal - o cenário começou a escorrer, como tinta fresca. Aliás, o cheiro de tinta se estava lhe atordoando os sentidos. Olhou para o lado e como se estivesse dentro de um quadro ela viu seu pintor sorrir macabramente com seus dentes podres.

Foi naquele momento em que ela finalmente sentiu falta de algo. Olhou para seu braço esquerdo. Ou a falta deste. Entreabriu os lábios, se perguntando o porquê da falta do seu automail, mas não demorou a se xingar internamente por estar pensando em coisas desnecessárias em momentos inapropriados. Estendeu a mão e a região a sua frente tremulou. Uma passagem. Se jogou na passagem, sendo automaticamente mandada para outra cena. Reconhecia aquela cena, reconhecia ela bem.

Era, literalmente, o momento de sua morte.

Um acidente. Um carro tombado. Um sobrevivente. Pelo menos, era o que os reles mortais pensavam, pelo menos foi o que sua mãe cogitou por um segundo. Observou sua mãe com os olhos cheios de lágrimas que ela jamais vira derramar. Foi então o inicio da tragédia. Era o fim e ao mesmo tempo o inicio de sua vida. Era algo tão paradoxal. Ela estava no escuro, até que um clarão azulado surgiu. Um clarão que ela reconheceu logo que abriu os olhos e viu sua mãe com os resquício do seu momento de amargura escondidos por um tipico sorriso prepotente com quem diz "Eu posso tudo", Mas ele não podia. E jamais poderá fazer nem um terço do que queria.

Uma troca equivalente, era tudo que elas precisavam. Um sentido perdido e um membro deixado para trás, isso resultou em sua irmã mais nova cega e ela sem seu braço direito. Claro, e um pai perdido. Uma lembrança da sua ligação com o submundo, ligação que Hades jamais as deixaria quebrar ou esquecer. A indiferença deles.. Ela não podia a culpar. Apenas gratidão tinha por eles, isso é tudo.

Caiu em um buraco em algum momento de distração e foi parada apenas pelo chão. Era o vazio. Não, não era o deserto, não era areia que tinha abaixo de seu corpo, eram cinzas. Cinzas de memórias queimadas, sentimentos queimados, ela queimada. Lágrimas escorreram e ela se deixou cair, derrotada. Tudo só se cessou quando ela despertou. Sua respiração sendo forçada e ruidosa ela fechou os olhos, engolindo a seco.

Não era ela. Era o que ela poderia se tornar.

PERSONALIDADE:
Para os outros,Mikaela é sensível, insegura e vive no meio de questionamentos existenciais. Mas a sua sensibilidade e insegurança não fazem dela uma pessoa que quer agradar a qualquer custo, pois a garota é antes de tudo, muito sincera e, se muitas vezes parece encantada com algo, é porque realmente está encantada. Muitas vezes seu temperamento abrangente torna-se incontrolável. Não confunda com bipolaridade,pois como todo ser humano, a loira têm seus momentos de melancólia e euforia. Mikaelae não faz guerras, não critica gratuitamente e respeita a todos, mas sabe o que gosta e o que não gosta. Isso basta. Ela não cobra, não aceita cobranças e vai vivendo da melhor forma que pode.

Entretanto,a própria caçadora é uma contradição constante. Ao mesmo tempo que é festeira, engraçada e bagunçeira, ela é fechada, sarcástica e arrogante. Ao mesmo tempo que tem a coragem de um leão para fazer qualquer coisa, é covarde o suficiente para matar um inocente. Não confunda a dualidade da personalidade de Mikaela, no entanto, com bipolaridade. Seu humor não muda facilmente, pelo contrário. Ela apenas consegue, de maneira estranha, ser coisas opostas ao mesmo tempo. Mikaela pode ser uma jovem inocente e irresponsável (ok, ok, não tão inocente), uma irmã e amiga protetora ou uma heroína sábia. Tudo vai depender de seus objetivos e do que ela vai ganhar com isso. De maneira geral, é fechada com relação a outras pessoas, e por mais que faça parecer que confia plenamente em você, a possibilidade mais provável é que ela esteja escondendo algo e te usando para alguma coisa.



played by Anita ♥


thanks flarnius ops.
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MensagemAssunto: Re: [FP] Mikaela D'Amont   [FP] Mikaela D'Amont I_icon_minitimeQui Dez 06, 2012 8:39 am

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